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domingo, 3 de junho de 2012

A FRAGILIDADE DO HOMEM


DE ISAIAS (701 aC) a CAROLINE (2012 Dc)
Por Alberto Couto Filho


Olá leitores queridos,
Mensagens simpáticas recebidas estão a me dizer do alarido, do estrépito causado por esta minha ausência que, na verdade, representa um indispensável silêncio de mim, tempo em que meu exíguo tempo é consumido pela construção da minha casa, meu lar, meu ninho. Queixas de saudade, lamentações, “jeremiada” não importuna, fazem com que este velho vaso se sinta amado, lembrado.
Pastor Guedes, Missionária Cleusa Klein, Pastor Newton Carpintero, Pastor J Cavalheiro, Waldir Galis, Adriana/Joinha, Evanir/Viagem – o que faço sem o amor de vocês em mim? Obrigado pelo seu carinho.
Seguidor da justiça, da fé, do amor e da paz; escolha do Criador, obreiro aprovado e disciplinador de oponentes; vejo-me como um modesto “utensílio para honra” dos que acompanham minha luta para expurgar do âmbito cristão os falsos mestres/profetas, rejeitando e tentando eliminar erros e pecados desses que se gloriam na lei, mas que por transgredi-la desonram ao Senhor, fazendo com que Seu Santo nome seja blasfemado entre os de fora.
Esforço-me em seguir as instruções contidas na segunda carta de Paulo a Timóteo, intentando a busca pela purificação para estar preparado para toda a boa obra. Posso até não obter resultados, mas prossigo na luta pela erradicação da prática de coisas inconvenientes, males cometidos aleivosamente, sob a égide de uma espúria teologia que apregoa: “Crede em nossos profetas e prosperareis”, “Deus abomina a pobreza”, “As bênçãos de Deus são proporcionais às ofertas voluntárias” e coisas más assim.
A infringência a falaciosas teologias redunda em maledicência e tolos desafios daqueles que as professam, com o propósito de denegrir a imagem dos que os combatem e não se afastam da sã doutrina. Em suas bocas, cheias de furor e maldição, suas línguas, afeitas a urdir enganos, proferem ofensas enquanto confessam que o senhor deles é Mamon.
Que eles retornem ao amor antigo; que desçam de novo à casa do oleiro; que se coloquem às mãos do Criador, certamente insatisfeito com sua fragorosa queda, decorrente do enunciado de doutrinas heréticas. Se houver arrependimento, o Senhor lhes dará nova oportunidade, juntando os cacos e moldando um novo vaso.
Paulo já nos advertira através de carta a Timóteo que aqueles falsos mestres voltariam às fábulas, desviando-se da verdade, mediante as falácias dos doutores que os cercariam, por não mais suportarem a sã doutrina e de conformidade com as suas próprias cobiças. Era como se sentissem comichão nos ouvidos. Os que os seguem, hoje, lembram-nos o clamor dos cegos espirituais de Israel àqueles profetas, como descrito no Livro do profeta Isaias:“Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, profetizai-nos ilusões”
Neste meu retorno estou reproduzindo uma mensagem da minha querida e abençoamada irmã Carol, palavra ministrada em culto realizado numa de nossas congregações, para que refletíssemos sobre a fragilidade do homem.
·       No livro de Isaias observamos que, na visão daquele profeta, imagem do barro (nós os homens), é realçada. Ele é como matéria-prima para fazer vasos, quando nas mãos do oleiro;
·         Na palavra de Deus que veio a Jeremias, a imagem do oleiro (o soberano Deus) é enfatizada. Desde que estejamos em suas mãos, Ele moldará nosso caráter a Seu bel-prazer para que O sirvamos como melhor Lhe aprouver;
·         Na ministração da amada irmã Carol o destaque é para a não submissão do barro ao oleiro. Deixar-se nas mãos de Deus, na visão do homem, se pecador perfeitamente identificado, é confessar sua ação delituosa; é ser flagrado cometendo o ilícito bíblico; é algo assustador, ele imagina. Inquietude, insensibilidade, inconstância, insegurança, autossuficiência, são algumas das razões citadas como impedimento à moldagem do vaso.

>>No esboço do seu Livro, no primeiro volume de juízo e promessa gerais, Isaias prega o juízo contra almas cegas que tentam iludir a Deus (29:1-29) e confronta a confiança no homem com a confiança em Deus (30:1-33). O filho de Amoz enfatiza a doutrina de Deus, em Sua onipotência, onisciência e amor redentor, destacando a Verdade Absoluta – a Palavra de Deus, observando que nós os homens (o barro) nunca saberemos mais que o oleiro.

>>Jeremias, profeta guerreiro de Deus, demonstra em seu Livro o reflexo da angústia espiritual ocasionada pela apostasia da sua época. O filho de Hilquias realça as ações e atitudes de Deus demonstrando que a Sua vontade prevalece sobre a nossa vontade. No texto em que o profeta narra a sua visita à casa do oleiro, ele destaca a Soberania Absoluta de Deus quando observa que o oleiro (o Soberano Criador) jamais faz aquilo que o barro deseja, mas sim o que Ele quer.

>>O texto da abençoadíssima irmã Carol fala da insubmissão do homem; da sua relutância em entregar-se ao oleiro; do pavor que tem ao ver-se personalista, egoísta, inflexível, não perdoador. O destaque da sua mensagem é o incondicional amor de Deus pela sua criação.
Alberto Couto Filho
“A fragilidade do homem”


Jr 18:1-10
Somos como um vaso de barro; barro que se desmancha n’água. Por sermos frágeis, qualquer movimento brusco pode nos quebrar.
É lindo sermos comparados por Deus a vasos de barro. O Senhor, no versículo 6, pergunta: “Não poderei Eu fazer de vós como fez esse oleiro, ó casa de Israel?” 
A seguir, como se respondesse à Sua própria pergunta, Ele diz: “Eis que como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”.
O Senhor não precisa que venhamos responder à Sua pergunta. Mediante Sua grandiosa soberania, Ele responde por si só.     
Por que, então, relutamos tanto na mão do oleiro? Por que nos tornamos como ovelhas inquietas e agitadas quando nosso pastor está tirando os carrapichos? Simplesmente porque não confiamos ao nosso Deus, a nossa vida, o nosso maior tesouro.
Em um momento da nossa caminhada torna-se fácil sabermos que Jeová Jireh vai prover nossas dificuldades financeiras, nossas necessidades emocionais e tudo aquilo que precisa vir de fora.  Todavia, como é difícil para o homem confiar em Deus, para que Ele transforme a pessoa que somos.
Quanto mais nos aproximamos da Luz reparamos melhor nossos defeitos, nossas falhas, nossos pecados e nos apavoramos em ver que somos egoístas e egocêntricos. Assim, nós homens, imaginando que podemos nos autotransformar, falhamos miseravelmente.
Parece que Davi sofreu por esta razão. No Salmo 31, versículo 10, ele relata: “...a minha força debilita-se por causa da minha iniquidade e os meus ossos se consomem”. Mas Davi sabia a quem recorrer. No versículo 14 ele exclama: “Quanto a mim, confio em ti, Senhor. Eu disse: Tu és o meu Deus
Deus nos pergunta: “Ó homem, quem és tu que a Deus replicais? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Rm 9:20:21)
Então, por que replicamos a Deus com as nossas ações? Por que, simplesmente, não olhamos para dentro de nós mesmos e, ao encontrarmos o monstro que abrigamos, o entregamos ao Nosso Deus que é poderoso para transformar um vaso de barro em vaso de honra, esse que carrega o bem mais precioso do mundo – o Espírito Santo de Deus?
Uns olham para si e simplesmente se escondem e acham que o Senhor nada sabe; se envergonham e preferem fingir que nada existe. Outros se desesperam, se angustiam e vivem o resto de suas vidas tentando  transformar-se pelas forças de seus braços. Nenhuma das posturas irá surtir qualquer efeito.
Tiago nos responde sobre o que fazer em Tg 4:8-10: “Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração; senti as  vossas misérias e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto  e o  vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante  o Senhor e Ele vos exaltará”.
Esta exaltação proposta por Tiago não se refere ao poder ou à riqueza – é exaltação de vencer o pecado e de vencer a fragilidade; é submeter-se ao diabo e afastar-se dele.
Em Tg 1:2-4 lê-se que devemos ter gozo ao cairmos em várias tentações, pelo lucro espiritual que elasnos proporcionam, pois que toda provação, em confirmando nossa fé, produz paciência (perseverança) e confiança no que Deus fará. Têm-se, também em Rm 5:3, que devemos nos gloriar nas próprias tribulações, pois elas produzem a mesma paciência (perseverança).
Por final, devemos lembrar a resposta que Paulo, o apóstolo das gentes, recebeu de Deus, após ter orado para que o Senhor tirasse o espinho na sua carne – “a minha graça te basta”.
É o Senhor nos falando: Filho, filha, minha graça te basta, não precisas de mais nada.
...E lembrar que temos uma promessa: Aquele que começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo.
Caroline Santos Borges

Comunidade Evangélica Fonte das Águas Vivas

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