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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

SUA ALMA SUA PALMA SEU CORAÇÃO SUA PINDOBA

Por Alberto Couto Filho

Abençoamados leitores,

Antes mesmo de lerem este meu longo texto sugiro que vejam a fita de vídeo em que o pastor Ricardo Gondim, demonstrando não ter mais ideias próprias, nem mesmo: para defender-se das acusações que lhe fazem os que, como eu, outrora, apreciavam seus excelentes textos e pregações ou para justificar o êxodo daqueles cristãos que se afastaram da sua, hoje incômoda, presença.  
Este senhor, já tratado como herege, para quem não sabe, influenciado, e, até reproduzindo (copiando) trechos de mensagens, por autores evolucionistas, materialistas, humanistas e pró-ateístas, vem questionando a existência do nosso Deus, transformando-o num espantalho sem qualquer poder e controle sobre todas as coisas. Lastimável!
Seu verdadeiro intento, entretanto, nada tem a ver com a sua encenação ante os "ataques" (?) que vem sofrendo. Atentem para a segunda razão  que obstou minha despedida da blogosfera e ponham à prova esta minha assertiva. 
A mensagem subliminar contida neste áudio tem a ver com o lançamento de um próximo livro em que ele diz ter ressurgido dos mortos. Sua fala em sua autodefesa, nada mais é do que uma estratégia para vender o sua nova obra literária, que tem na sua massa de manobra, sectários das suas heréticas afirmações (copiadas de autores estrangeiros), leitores que estarão ávidos por adquirir o produto. Além disso, para reforçar e evidenciar sua técnica de divulgação, ele postou em seu site um curioso artigo com o título "pequenas ressurreições".  Este texto tem a intenção de induzir os leitores a interpretar a mensagem da forma que lhe interessa para obter sucesso na comercialização da sua nova obra.
Leiam; comentem.

Digo-lhes sinceramente que me dispunha a fechar definitivamente esta minha página, alheando-me da blogosfera – nada a perder; sou nada; ninguém perderia. Vejam que, nos últimos três meses, meramente, reproduzi duas postagens.
Confesso: não estava mais aguentando as lamúrias, as lamentações, a jeremiada patética, o “não aguentar mais”, o “estou enojado” desses que como eu, fundamentado na sã doutrina do Evangelho de Cristo e alicerçados no arcabouço invisível de uma fé inquebrantável, abominam dentre outras heresias, a ignominiosa Teologia Relacional, alcunha dada para o Teísmo Aberto pelo pastor Ricardo Gondim -   ontem: um soberbo referencial cristão; hoje: apenas um homem soberbo, confuso e infausto, a simular humildade (Santo Agostinho) em meio a um palavrório repetitivo e enfadonho.

Tem-se a impressão de que, na realidade, apenas tencionamos ser lidos e enaltecidos pelo que escrevemos. Pode-se até pensar que estamos querendo chamar a atenção dos leitores para nossos conhecimentos bíblicos, teológicos e gerais, enquanto que “ teologastros chinfrins” tentam expressar, em monótonos textos, uma questionável ojeriza aos truques dos “heresionistas” (heréticos + ilusionistas) que estão por aqui, fazendo com que o Deus Verdadeiro venha a desaparecer como num passe de mágica.

·                   Que pensem assim daqueles “teologastros chinfrins” que não exercem qualquer influência sobre hábitos e/ou costumes, quando unicamente informam sobre as falácias típicas de patifórios e velhacos mercadores da fé, os distintivos prostitutos cultuais que contribuem, em muito, para que o nome de Deus seja blasfemado entre os gentios (Rm 2:24);
·                   Que pensem da mesma forma daqueles tais “heresionistas” editores de blogs, pastores medíocres, pseudo psicólogos evolucionistas que, já sem ideias próprias, copiam ridiculamente o ateu/materialista Lewontin, intentando nos levar a crer que Deus não pode adentrar (não pode intervir) pelas portas da ciência moderna que, filosoficamente, é moldada por princípios ateístas e materialistas. Logo...
·                   Todavia, que nossos leitores não pensem assim daqueles que, apologeticamente, combinando o que são com o que sabem, defendem ferrenhamente a verdade bíblica contra aqueles que decidiram elidir as borlas memoriais dos mandamentos de Deus das franjas morais das suas vestes espirituais, esquecendo-O e fugindo da Sua abençoada presença (Nm 15:39-40). É o caso de certo pastor apóstata heresiarca que, absurdamente contesta a inerrância da Bíblia Sagrada, caminhando célere rumo à sua des-graça, de mãos dadas com os seus sectários.

Convenhamos, sinceramente, tudo isto tem demonstrado ser inócuo e improfícuo no combate: à corrupção dos ditames bíblicos; à propagação de falsas doutrinas que negam as verdades da nossa fé em Cristo Jesus; à perda do referencial do Criador e pelo danoso desaparecimento da cruz.

Sei lá! Mas não poderíamos criar, como na França, um tipo de Conselho Nacional de Evangélicos (CNEF), composto por teólogos batistas e ortodoxos e por pentecostais até tradicionais para banir toda e qualquer teologia que esteja distorcendo a mensagem cristã? Como eu disse: Sei lá!  
O pastor David Wright proprietário da DOers TV, nos EEUU, agora em junho passado, baniu de sua programação os pregadores que alardeiam o enriquecimento pela força da teologia da prosperidade. A DOers (agentes, executores) é um canal de TV cristão livre, empenhada em  difundir o Evangelho, assegurando o valor do entretenimento familiar para os crentes de todo o mundo, através de mais de 21 canais abertos pela internet.
Olhem só o que extrai do “GOSPEL +” sobre o assunto:
***O canal, com essa decisão, abriu mão de grande parte da receita que poderia arrecadar alugando espaço para televangelistas que propagam a teologia da prosperidade. “Eu sei que nós poderíamos fazer um caminhão de dinheiro cobrando essas igrejas e ministérios. Não que não precisemos do dinheiro, mas quando Jesus disse “de graça recebestes, de graça daí”, foi exatamente o que resolvemos fazer”, disse o pastor, revelando que o canal oferece espaço gratuitamente a igrejas que tenham interesse em veicular através da DoersTV.***
Sabemos da ganância voraz dos donos de TV aqui no Brasil, mas quem sabe? Sei lá!
Segundo pesquisas atuais, cerca de 90% dos evangélicos brasileiros “não dõo seus pés” para que os rufiões da prosperidade os cheirem”, , rejeitam as programações evangélicas nas TVs. Sei lá!

Entretanto, tendo dito tudo isso, três razões instaram-me a prosseguir com a minha página. Ei-las:
Primeira razão
Reencontro o eminente Dr. Gil Mendes, meu colega na EPCAr em Barbacena. Faz tempo. Professor de Direito – mente brilhante, uma sumidade! Saudades dele também na Faculdade...
Escreve-me o ilustre sergipano...formas reduzidas de “estar” em longo texto...
Resumindo: e ai, poeta da minha juventude? Saudades das preguiças da Praça, das camofas de BQ...Te achei. Tá cada vez melhor...Você parou de estudar? Chega né?
Procurei por outros da nossa turma ...
Rapaz! parece que morreu todo o mundo!
Passeei por este teu deslumbrante espaço e já estou te cobrando um exemplar do Vinde Após Mim, devidamente autografado. Sabes que também adoro ler...
Vejo que estás afiado na Filosofia. Alguma Dúvida? Uma obra prima...
Tás acompanhando o julgamento dos envolvidos no mensalão? Será que o Zé Dirceu vai pra trás das grades? Duvideodó...
Estupendo o seu texto sobre as Brefaias e Burundangas teológicas do escritor Ricardo Gondim. Saudades do Déda; saudades de Simão Dias; saudades da Festa de Santana. Estive lá em julho com a família...
EMEfóbico! De onde você tirou esta? Fobia pela letra “M”, só você mesmo...
Como falam mal desse tal de Malafaia...
Surpreso pelo que disse do Ricardo Gondim de quem sou leitor. Gosto do que ele escreve, de como escreve...agrada-me o seu estilo... Tô acompanhando ele aqui por São Paulo, desde os idos da Ultimato. Ele é um bom autor, em que pese ser um pouco “metido à besta”.
Vi por esses dias um vídeo em que ele faz defesa das várias acusações que lhe fazem em virtude das suas doutrinas...ele é tinhoso...não tenho subsídios bíblicos para julgar sua conduta ...
Tomara que você não pegue a PEfobia, pois entre vocês religiosos o Ricardo pontifica, prepondera, predomina, prevalece e prima como melhor escritor...
Agora tens meu e-mail. Vamos conversar...

Respondi-lhe, capciosamente; mangando, troçando, respeitosamente:
Gil, meu saudoso amigo,
Que alegria rever este seu bom humor. Saudades, não muitas da camofas e sabes a razão. Tá lembrado?
Eis minha impressão e análise sobre aquela fita de vídeo do Gondim. Nada tenho contra a letra “P”, mesmo porque meu PAI PODEROSO não permitiria - sou imune à “PEfobia:

Patuscada? Piada? Palurdice?
Parlapatice! Parlenga presunçosa! Pesporrência própria, peculiar, prenunciando possível psicopatia: “Paranoia – Psicose Persistente” (Psiquiatria/Psicologia). Postura persecutória, pedantismo; Precisa prevenção, procedimentos psicopatológicos. Prescrevo, pesarosamente, profissional perito, psicopatologista prático.
Pastor polimorfo, perjurando preceitos, pejado por públicos percursores, professores patranheiros/picaretas, pseudoprofetas. Pateticamente, proclama possível perigo por proteger predições da PALAVRA.
Picuinha provocante, prosápia peçonhenta, provando peremptoriamente perda pundonor pastoral. Prostituto por prevaricar; por perverter a PALAVRA .

Palavreado picaresco, plano proposto para proveitosamente prosseguir, provocando, persuadindo. Propósito principal: Peitar prosélitos papalvos, pinçar partidários pacovas por pressupor pretensioso proveito: projeção, prerrogativas, privilégios.
Predigo, proclamo propósito pessoal, primordial: Prevenir, postulando presciência, poder de DEUS; Participar, pelejando permanentemente pela proteção do EVANGELHO; Pregar a PALAVRA, protestar paradoxos, profetas prosperidade, porcarias parecidas.
Pudera! pudestes propiciar: passado prazeroso; presente prazenteiro.
Alberto

Segunda razão

Uma fita de vídeo mostrada numa sequência de postagens publicadas no Blog do Pastor Guedes, meu ilustre mestre alencarino, aquela mesma citada pelo egrégio Dr. Gil, em que Gondim, um polêmico psitacista visivelmente decadente, mas soberbo, defende, circunspecto, em retórica vazia de unção, as suas polêmicas convicções.  
Leiam no blog do meu amigo Guedes: O pregador que diz Jesus ter sido rico e viver uma boa vida à beira-mar; mais absurdos evangélicos para captar jovens; o vale tudo para atrair público às igrejas e um demonstrativo cabal da ignorância escriturística  do "seu didi", o simpático Renato Aragão.

Gondim se autodefende, mas para que haja um julgamento justo é preciso ouvir a acusação e o voto deste blogueiro neste meu texto, em que me faço de relator do processo contra o herético Gondim. Após o relato e votação sejam os leitores os revisores/juízes que acompanharão ou não o meu voto que, antecipadamente, a contragosto, é pela condenação desse teólogo relacional materialista que, infelizmente, depois de apostatar, marcou encontro com o ateísmo – é uma pena!

Apesarado, envolto em uma profunda contristação, promovi a acusação daquele confuso pastor.
Francisco Guedes Maia, respeitabilíssimo Ministro do Evangelho, sabendo-nos críveis e imparciais, traz a este egrégio tribunal composto por seguidores/leitores, o senhor Ricardo Gondim que, visivelmente, teve seu “sensus divinitatis” severamente afetado.
Guedes, definitivamente, não admite que eu, como outros tantos blogueiros, me cale; não quer que silenciemos; que nos distanciemos desse mar de lama evolucionista/materialista que vem afogando a fé de muitos irmãos, como no caso do pastor Gondim.
Todos nós temos uma percepção inata da divindade de Deus, o que Calvino chamou de “sensus divinitatis”. O acusado vem demonstrando, há algum tempo, estar sofrendo de um tipo de disfunção cognitiva que vem influenciando a sua antiga consciência de Deus.
Ora, consideremos:
Nas Sagradas Escrituras, as evidências para a existência de Deus são inquestionáveis. Paulo diz que “aquilo que se pode conhecer de Deus está manifesto no Livro Santo”. Segundo o apóstolo, na epístola aos Romanos (Rm 1:19-20), os atributos divinos, embora não-visíveis fisicamente, podem  ser claramente compreendidos por meio da criação, de forma que não posso perdoar um pastor que declara publicamente: “Creio, mas tenho dúvidas”.
Que tipo de pecado teria corrompido o “sensus divinitatis” daquele senhor de inconteste inteligência, para que chegasse a questionar com insistência: a existência, a imutabilidade e a onipotência Daquele que nos criou?

Esta nossa empobrecida blogosfera está me fazendo fraquejar diante de tantas chalaças e outras tantas chocarrices desses famosos artistas, saltimbancos da fé como a do histriônico Abílio Santana (Jesus era rico e tinha casa na praia?) e como esta, agora do caviloso Ricardo Gondim, que visivelmente magoado e ressentido pelas manifestações contrárias às suas convicções, descreve em sua pobre defesa um Jesus periférico e afirma de forma mordente que o movimento evangélico está virando chacota em função da perda de credibilidade. Também pudera amados! O que ele pode esperar, quando ele próprio, sofismando, vem a público com seus conhecimentos livrescos, repetitivos e propositadamente erísticos para defender o indefensável.
O Gondim está atuando como um sofista histórico: Embora raciocine com alguma coerência, seu paralogismo apenas conduz seus sectários a absurdidades que estão transformando Deus num espantalho. Por que, depois de tantos anos, dar as costas para Deus e voltar-se para Darwin, para Lamarck?  Intransigência? Exclusivismo? Teimosia, caturrice ou síndrome de Proteu? 
Pelo estilo teatral farcesco, o Abílio e o Gondim guardam certa semelhança com artistas circenses, em representações cênicas distintas:
=>A espalhafatosa encenação teatral do primeiro personagem da farsa, pastor Abilio Santana, famoso por suas truanices, trejeitos e caretas, tem seu “mise-em-scene” no púlpito de uma igreja, transformado num estrado para a exibição de um showzinho particular e da sua arte cênica inteiramente voltada para a deturpação da Palavra;
=>Já o “mise-em-scene” do segundo personagem, o pastor Gondim, é montado para iludir ou impressionar seus frenéticos sequazes e todos aqueles que assistem aos seus espetáculos. Sua teatralidade é caracterizada por uma inconfessa mordacidade em amenas diatribes e indisfarçável insolência – é inegável esta percepção.
Contrariando suas próprias convicções, ele está virando carreirista por entender como verdade que a sua herética Teologia Relacional o levará ao sucesso – seu fim está sendo, como ele mesmo diz: a perversidade.

Este ínclito tribunal não desconhece que estas artes cênicas acontecem em tempo e locais definidos e particularmente restritos. Destarte, seus admiradores (massa de manobra) são, também, restritos e exclusivos, sejam letrados ou iletrados, basbaques ou não, como vocifera o deseducado Malafaia, aquele talentoso ator de comédias, nosso conhecido siri na lata, quando se lhe opõe a contradita.
Esse ai, herético por excelência, difere um pouco do Gondim. Ele é um típico “clown” americano (influências cerullóticas e murdockianas) ao fazer predominar a sátira em suas apresentações. Adorador da ironia, ele “SE ACHA”, interpretando um papel tragicômico em meio a discussões sobre o contraditório de suas convicções, quando junta o trágico à comicidade.
Quando das suas insuportáveis apresentações pode-se observar, com extrema facilidade, uma alternância entre o solene e o risível o que sugere, especificamente no seu caso, uma tentativa de agradar a gregos e troianos, em decorrência de uma doentia desconfiança e suspeição de ser mal entendido, criticado, perseguido ou hostilizado pelos diferentes tipos de pessoas existentes na plateia presente aos seus espetáculos, não integrantes da sua “massa de manobra” O Silas tem medo de sentir medo e isto, senhores, senhoras, é uma doença. Essa doença mental tem nome: Transtorno da PersonalidadeParanóide.

No caso do Gondim, conforme seus algozes, o Einstein cearense da Teologia da Relacionalidade, , parece estar sofrendo, desditosamente também, de uma doença mental: O Transtorno Delirante Persistente. Este mal se caracteriza por delírios não bizarros (Freud explica) em que o doente, ora falando ora escrevendo, busca ser compreendido por seus ouvintes e leitores sabendo, ele mesmo, que tudo o que fala e escreve é falso e absurdo.
Aqui está neste vídeo, mais uma das brefaias desse pastor confesso egotista, aparentemente um egometa, não admitido assim por quem o admira; herege que se diz (ou faz de conta?) evolucionista (no vídeo ele nega ser), um imaginado, um simpatizante declarado do movimento pró-ateísmo e que aparenta ter de cor o conteúdo do livro “Deus Um Delírio”, uma obra do ateísta, evolucionista e humanista Richard Dawkins.

Preparemo-nos, pois vem ai mais um buzugo literário, se do tipo “Eu creio, mas tenho dúvidas”, aquele livro em que o melhor (1ª PARTE) ficou por conta da transcrição de trechos do livro “Cristianismo Hoje” de CS LEWIS (plágio?). O resto, bem: o resto...é resto mesmo.

Com todo o respeito pelo passado do Gondim hoje, percebe-se manifesta, de clareza solar, a sua intenção de criar uma nova seita e, mais à frente, a sua própria igreja, o que podemos considerar: está na moda. Contradizendo o que também entende como verdade, ai está ele fazendo teologia para captar adeptos e não para transformá-lo como teólogo.
Este tribunal pode ver que discreta e sutilmente ele está recrutando gente através dos seus ditos (e escritos), quando diz estar tentando abrir portas de diálogo (não para evangelizar), com antropologistas, historiadores, cientistas, literatos, poetas: com hedonistas naturais, com esse, com aquele...com o mundo. É como se as Escrituras necessitassem de diálogos interdisciplinares para ser contextualizada e entendida. Será que ele ainda não sabe o porquê de ser alvo de controvérsias e de achincalhes nestes últimos cinco anos?  Será mesmo que não sabe?
Insolente sim, eu reafirmo, pois sabemos que ele sabe e, como ninguém, ele sabe o preço de tudo e, infelizmente, o valor de nada.
Wilde, provavelmente, o perdoaria, mas eu...tenho dúvidas.

Duma feita, o insígne pastor Guedes publicou que para escrever seus mistifórios literários esse seu conterrâneo, já meio brôco; sabe-se lá esclerosado (eu disse, gravem: sabe-se lá), baseia-se em citações de escritores de todas as crenças e credos e, raramente, nas Escrituras.  Disse ainda o amigão que os mestres internacionais do Gondim afirmam que a verdade do evolucionismo está na dialética, com todos os pontos de vista. 

Paulo alertou Timóteo sobre os Gondins da época, que por não mais suportarem a sã doutrina e sentirem coceira nos ouvidos, juntariam mestres (escritores hereges atuais) para si, segundo seus próprios desejos e que se recusariam a dar ouvidos à verdade. (2Tm 4:2-4) Percebam que Gondim acabou de corroborar um pensamento antigo que diz: “A dialética da razão e consciência é menos poderosa que a dialética do interesse”.


Falemos, então, deste seu interesse maior e do seu atual modus-operandi:
Ele silencia por algum tempo, enquanto lê e decora o conteúdo de livros que o inspirarão, como escritor, a criar uma das suas peloticas, revelando sua inconteste habilidade e destreza com a pena.
Podemos perceber neste vídeo a ironia em sua retórica e em seu neologismar - lampejos da revelação de uma absurdez herética; são perceptíveis, também, lampejos de um psitacismo imensamente “apurrinhativo”, uma paranoia, identificável em suas novas e absurdas acepções.
Nesta sua triste reaparição, Gondim faz, praticamente, uma sinopse do livro “À ESPERA DA AURORA” publicado há cinco anos, que ele diz ter lido, relido e o recomenda (Pelo amor de Deus não leiam!) - uma obra do historiador Jean Delumeau que, aos 84 anos de idade, copiou e reduziu a compêndio (súmula) longos trechos de textos de autores como Pierre Bayle, Marc Philonenko, Elie Wiesel, Blaise Pascal, Paul Claudel e de outros mais.  As ideias atuais do Gondim são literalmente copiadas dos escritos desse senhor que nos sugere tomar consciência da não potência de Deus, à luz do enigma (MISTÉRIO): a humanidade de Deus; a existência do mal.

Este relator gosta muito das contemplações e das frases de Albert Einstein.  Aprecio, por exemplo, esta sua frase: “O espírito cientifico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica” 

Esta frase alude a um intrincado princípio filosófico cuja latência - o não manifesto, o inexplicável, e o incógnito, representam o “pano de fundo”, uma parte do contexto deste meu relato, algo dogmatizado apenas por nós, cristãos autênticos, como uma verdade de fé, inacessa à racionalidade: O MISTÉRIO - o enigma.
Sempre que a inteligência humana, qualquer que seja ela, tentar interpretar os desígnios de Deus irá se defrontar com o MISTÉRIO; irá esbarrar nele. Às vezes, quando isso acontece, como no caso do Gondim, ao xerocopiar Delumeau, vem à luz a absurdidade, munida de contrassenso, contraditos e disparates, frontalmente colidentes com o senso comum.
Acontece que, por hábito, depositamos toda a ideia de nossas convicções na parte perceptível do MISTÉRIO com o qual nos defrontamos. Esquecemos de que além daquilo que percebemos como palpável e objetivo, há algo que se alimenta da substância etérea, da imponderabilidade de DEUS e nela se abriga uma parte que chamamos de essência por não distinguirmos, exatamente, tudo o que nela é contido. 
Registrem, para nortear seus votos, o fato de que o comportamento do angustiado Gondim está somatizando um conflito psíquico por estar demonstrando o medo inconsciente que tem de si próprio. Este diagnóstico é do mesmo Delumeau, que em sua obra “O PECADO E O MEDO”, denominou esta reação de “doença do escrúpulo”.
Com ares de historiador, Gondim tenta imitar aquele autor, fazendo o mesmo (copiando) com a diferença de valer-se, com mestria, de figuras de estilo/linguagem (retórica), uma estratégia literária para induzir leitores e ouvintes a uma interpretação que atende ao seu próprio interesse – o maior (nem todos sabem) é divulgar seu próximo lançamento. Esta técnica, sobretudo ao escrever, leva o leitor à fixação, no texto, daquilo que interessa realmente ao autor.
Senhores, eu creio que devo questionar: será que o blá, blá, blá sobre as pressões dos que contestam suas heresias não estaria adicionando alguma coisa à sua real pretensão que é vender seu novo livro? Este senhor é um dos mais sacais e maçantes psitacistas conhecidos na atualidade. Ele bem que poderia dispensar aquele seu ti ti ti  inútil e intrigante, que apenas demonstra sua habilidade para levar à confusão leitores desavisados, com frases  de efeito, intrincadas, complexas, quando utiliza  o seu vocabulário que, não desconhecemos, é amplo, e o seu português, admiravelmente castiço.
A mensagem subliminar contida na mensagem da fita é: “Aguardem. meu novo livro já está no prelo”.

Neste vídeo, não muito à vontade, só, como se num estrado montado num tipo singular de palco, este notável ilusionista exibe suas habilidades através de uma retórica refinada, inda que vazia da unção de Deus, quando se esforça para fazer desaparecer, nada mais, nada menos que o Poder e a Onisciência do Criador de tudo e de todos, sem que venhamos saber como o fará.

Onisciente? Bah! Quem disse que Deus preordenou todas as coisas? - pergunta o Gondim;

Onipotente? Sem essa dele “tudo poder”, diz aquele herege em sua especiosa argumentação.

Pelo amor de Deus, Gondim! Para com isso! “guarda sua boca e a língua; guarda sua alma das suas angústias!” (Pv 21:23).

Por que reproduzir os ditos daquele escritor, já próximo à decrepidez?  Isto é intrujice, uma impostura usada como isca para fisgar ateus solidários às suas atuais burundangas, amálgama de coisas imprestáveis para o Reino de Deus.

 

Amados, fartei-me de Gondins, Macedos, Malafaias e de outros artistas ávidos por ser midiáticos. O que temos aqui? Um teólogo relacional, tipo “Maria vai com as outras”? Será mesmo? Ou um exibicionista, um novo tipo de pelotiqueiro, um artista prestidigitador, habilidoso com a pena à mão?


...E tem sequência o show de subjetivismo em que suas avaliações e pontos de vista não pessoais, pinçados em obras de diversos autores expõem o seu, hoje antipático, individualismo. Para melhor governo dos participantes deste egrégio tribunal, acrescentem o que vem a seguir, ao que ouviram nesta fita.

Com vistas a garantir o boró do mês...Luzes, câmeras nele! É hora do circo! Respeitável público...e ele assina, em seu site: “Pequenas Ressurreições”.
Expert em estratégias literárias, ele chega a enfadar-me, quando identifico em suas redações a reprodução de ideias não suas, como se pode ler, e sim de outros autores consagrados. Perito em alterar frases e palavras ele faz da metábole uma constante em seu estilo literário.
Gondim escreveu: “As minhas mágoas e minhas dores nunca foram o suficiente para me tornar nem cínico nem azedo”. Ai está, em síntese, uma versão metabólica de ditos de Caio Fernando Abreu naquela sua crônica “Transformações – uma fábula”. Leiam-na – esta sim, eu recomento.
É perceptível a sua mágoa, como é nítido o cinismo contido naquela fingida autocomiseração; como é visível seu agastamento no azedume das ações propostas nesta sua excêntrica e fantasiosa pós-ressurreição.
Pelo vídeo (áudio) e pelo texto em seu site (leitura) o senhor Gondim, em sua defesa, quer nos persuadir a adquirir sua nova obra. Esta mensagem subliminar (Leiam o meu novo livro), contida em ambos os textos, funciona como um tipo de hipnose indireta para que a assimilemos em nosso subconsciente, sem maiores dificuldades ou bloqueio, e adquiramos o seu produto.
O que ele pretende ocultar está (estaria) abaixo da nossa percepção consciente, na tentativa de influenciar atitudes, motivações e escolhas daqueles ouvintes e leitores.

 

Centrado no Caio Fernando, esse cearense, notadamente “ de Clark Pinnock”, busca transportar seus prosélitos na viagem que aquele gaúcho arretado descreve como “para o de dentro” no seu excelente “Morangos Mofados” – este também eu recomento.

Ele tenta (e não consegue) ocultar aquele “quê” de soberba; de revolta; de desforra, encenando uma acochambrada humildade, perdida depois de ter seu crédito pastoral negativado junto a cristãos autênticos (pastores, editores de revistas, seguidores, etc).

Eu acuso esta sua decadência quando ele, como se agoniado, declara estar abrindo portas de diálogos interdisciplinares para descobrir-se e descobrir outros [cf Delumeau] que aceitem suas falsas e absurdas afirmações.

 

Eliminando conjunções coordenativas nas frases justapostas ele está usando excessivamente a parataxe  na sucessão de frases coordenadas. A parataxe é uma categoria linguística conhecida para ampliar o sentido do contexto, mas o Gondim a está transformando num conceito crítico todo seu.
Ele age assim, sempre que busca atingir o seu público: ele assina artigos em que, como de hábito, abusivamente, despende expressões para aguçar a curiosidade dos seus desavisados leitores.
A publicação do seu livro pode, até, ser noticiada, mas ele não trata deste assunto, diretamente, em seus textos.
Anotem amados, para nortear seu julgamento: Nestes seus circunlóquios vê-se, claramente, que o matreiro Gondim não está nem ai para os que, como ele diz, o criticam ou enxovalham - seu negócio (oculto) é vender suas obras e esta é a sua tática para divulga-las.
Observem no uso constante de hipérbatos a sua tentativa de iludir as pessoas, combinando distintas sensações em “esbanjar sinestésico”, querendo mostrar-se íntegro e purificado, quando se diz ressurgir dos mortos. Deixe-me rir! Eis outro arremedo; uma bisonha inventiva; um tipo de imitação grotesca de um deus mitológico. Osiris, talvez? Quem sabe?
Eu o absolveria, julgando de plano (matéria de direito) se acusado de desconhecer estratégias literárias – ele conhece, como poucos autores, a forma de induzir a interpretação dos leitores – isto é incontestável.
Estranho é ler seu contraditório pedido a Deus: “Peço a Deus que me ajude a jamais confundir franqueza com insolência; e que graça se antecipe a toda virtude que eu imagine possuir”.

Perguntemos como ele perguntou, quando do tsunami no Japão, em 27.12.04: QUEM DEUS OUVIRÁ PRIMEIRO?

Deus ajudará a quem?

A um teólogo relacional, um herege “quase-ateu”, leitor/seguidor de Delumeau, que tem dúvidas sobre Sua existência? Que contesta de modo insolente a Sua soberania, Sua onipotência e onisciência? Que não mais aceita a Sua imutabilidade? Que não mais admite Deus estar no controle de tudo por não ter preordenado todas as coisas? Que não mais suporta a sã doutrina? Que se recusa a dar ouvidos à Verdade, voltando-se para os mitos, através da abertura de portas de diálogo com o mundo, com o intuito de confundir a Palavra de Deus? 

 

Ou ouvirá aquele que prega a Verdade absoluta? Que sabe que Deus tem misericórdia de quem Ele quiser ter misericórdia e tem compaixão de quem Ele quiser ter compaixão? Que se prepara a tempo e fora de tempo? Que repreende, corrige e exorta com toda a paciência e doutrina, conforme o ensinamento do apóstolo das gentes?

 

Recordem-se, senhores, daquele memorável revés bíblico sofrido pelo Gondim, autodeclarado um “egocentrista simplório” em sua réplica à carta aberta do pastor Eros Pasquini que, espiritualmente o taxou de irresponsável. Ainda hoje, como se dando sequencia ao que disse, ele declara com a mesma zombaria que, agora, para ressurgir como santo (?) e não como herói, bagunçou a sistematização de antigas certezas e desistiu das iniciativas divinas.

O que diz Salomão quanto a este espírito zombeteiro? “Quanto ao soberbo e presumido, ZOMBADOR é o seu nome; procede com indignação e arrogância” (Pv 21:24)

Ele foi um herói? Dos gays? Dos abortistas? Dos hereges, dos ateus? De quem afinal?


 

Conclusão:

O Gondim já vê o espiritual como algo demeritório ao seu intelecto, por isso, há bastante tempo passou a valorizar a absurdidade, as coisas absurdas, e o faz, ostentando uma vaidade grotesca, próxima ao risível.
Sempre que um tipo como o pastor Gondim propõe-se a desvendar um enigma qualquer proposto pela sua imaginosa inteligência, nosso Criador “rapa fora”, escapando da visão humana; escondendo-se em algum lugar como num passe de mágica, incitando a criatura a procura-lo

E não é isto o que DEUS está fazendo com o Gondim, acusado de ser um ”heresionista”? Ele mais parece um cego em meio a um tiroteio; um cão desnorteado, caído de um caminhão de mudanças? 
Nesta típica brincadeira de “esconde-esconde” com o herético, DEUS provoca os vaidosos GONDINS a avançarem, evoluindo continua e inesgotavelmente, na busca do conhecimento da verdade.

Pobre Gondim!

Quanta frustração diante do “quase nada“ conseguido! Quanta decepção ante o MISTÉRIO, quase palpável além de transcendente, nesse percurso pontilhado por contradições e paradoxos! 

É preciso que ele se convença de que DEUS em certas ocasiões se deixa tocar por uma incursão intelectual que é:
Quase ciência, além de filosofia; 
Quase arte, além de sonhos; 
Quase nada, além de tudo.
Eu voto pela condenação do Gondim, sentenciando que ele se arrependa e volte para a casa do Pai Eterno que o receberá de braços abertos, perdoando-o de todos pecados que afetaram seu “sensus divinitatis”.
Se não cumprir a sentença irá viver, entregue doravante, à sua própria sorte, como dizem os cearenses: quando reprovam a conduta dos filhos teimosos:
“SUA ALMA SUA PALMA; SEU CORAÇÃO SUA PINDOBA”

Terceira Razão
Em 18 do mês passado, alguém posta um comentário em minha última mensagem: MILAGRES. Escreve apenas: LINDO!  O sinal de exclamação aguçou minha curiosidade e fui conhecer a autora que se assina DÉBORA.
Ela é de Simão Dias, terra do artista Marcelo Grassmann, xilógrafo consagrado mundialmente. Ela edita o blog ENVAGELHO (assim como está escrito).
Ela transcreve passagens bíblicas e, com fotos e frases curtas, transforma o seu espaço em algo aconchegante, ameno, terno.
Eis uma jovenzinha de apenas 14 anos que vem realizando uma obra pura e reta, uma estudiosa da Palavra. Pelo que escreve ela se dá a conhecer como abençoada por Deus (Pv 22:6).
Num comentário emocionado pedi-lhe que não parasse de escrever e sugeri um tema para que ela comentasse: o que pensa do Deus Todo Poderoso que nos criou. Disse-lhe que meus amigos iriam comentar em seu blog.
Vejam sua resposta ao meu comentário; compare e confronte mentalmente o que ela escreve com as tristes bizarrices e baboseiras escritas em blogs de gente que não tem JESUS no coração.
Em nome de Jesus, deem uma força pra ela continuar escrevendo, visitando o seu modesto blog.

Maravilhado, lembrei-me da exortação e dos benefícios da obediência a DEUS
Que lição de vida para a família cristã, ameaçada pelo advento de um diabólico kit-gay.
Gente! Quão bem aventurados os pais da DÉBORA MENEZES, abençoados neste mundo por prestar obediência aos preceitos divinos, em atenção ao preconizado em Dt 11:18-21:

18 – “Ponde, pois, estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma, e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos”,

19 – “e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”;
20 –“ e escreve-as nos umbrais de tua casa e nas tuas portas”,
21 – “para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o Senhor jurou a
vossos pais, dar-lhes como os dias dos céus sobre a terra”.
Que lição para esses hereges que parece terem esquecido o contido em Dt 11:1 – “Amarás, pois, o Senhor, teu DEUS, e todos os dias guardarás os seus preceitos, os seus estatutos, os seus juízos e os seus mandamentos”.
Que lição para aqueles tais que, embora convertidos, não admitem agir como crianças para que adentrem no reino dos céus (Mt 18:3)
Que lição para os que rechaçam as crianças, embaçando-as de estar com o Senhor com os seus falsos ensinamntos, esquecendo que delas é o reino dos céus (Mt 19:13).

Pai querido e amado, Te louvo e glorifico o Teu santo nome; a Ti toda a honra, glória e louvor. Que ensinos espúrios e mentirosos dos Gondins: falsos mestres, falsos profetas, “heresionistas”, evolucionistas apóstatas, teólogos relacionais e da prosperidade, não venham a dissuadir a DÉBORA, Tua pequenina e jovem serva, da fé que tem na Tua Santidade, no Teu Poder.
Pai, da mesma forma, anule toda e qualquer investida do maligno no sentido de demovê-la de ser obediente aos Teus ditames.
Clamando pelo perdão dos meus pecados, eu oro assim, já agradecido, crendo em Ti e nas Tuas providências, em nome do Teu Filho amado: JESUS CRISTO.

Alberto Couto Filho

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