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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A PROPÓSITO... AS OBRAS DA CARNE...


A PROPÓSITO...AS OBRAS DA CARNE...
Por Alberto Couto Filho

          I – INIMIZADE, DISCÓRDIA, CIÚMES, INVEJA – (Gl 5:19-21)

Amigos leitores/seguidores,
Paz
“Vou começar pelo fim: O resumo da historia é este: o sujo falando do mau lavado. Todos, farinha do mesmo saco”.
Este trecho grifado/sublinhado (pelo autor) faz parte d’uma diatribe discursiva, eivada de mordacidade, ódio e arrogância, proferida por um midiático ministro do Evangelho que, sem ter sido questionado por alguém e, muito menos, instado pelo AMOR de Deus, decidiu maldizer dois outros servos do Senhor, igualmente adeptos da polêmica teologia da prosperidade, insultando-os e invectivando críticas com o objetivo de jogá-los um contra o outro, desmoralizando-os e não oportunizando a reconciliação entre eles.  
À época (março/2012), aqueles outros foram protagonistas de um rumoroso escândalo televisivo, veiculado por todo o Brasil e no exterior, com fulcro em denúncias de desvio de dízimos para a compra de fazendas e milhares de cabeças de gado de alta linhagem acusações que recentemente (junho/2013) levaram alguns pastores de uma conhecida igreja evangélica a um humilhante e desonroso ergástulo.
Aquele pretensioso e maldizente comentário sobre o falado entrevero demonstrou total inexistência do AMOR que procede de Deus, além de um exigido discernimento espiritual encorajado pela Bíblia Sagrada em (Is 5:20) para que não venha a ocorrer o nocente e pernicioso juízo temerário  - “ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo”!
Em suas considerações morais aquele ministro do Evangelho, em nenhum momento, praticou o AMOR, o dom supremo que procede de Deus, preconizado nas Escrituras; “que jamais acaba” (1Co 13:8a); que é a raiz que produz a fé e a esperança, sabiamente observado pelo nobre reverendo Hernandes Lopes. Aquele homem de Deus, sem um motivo aparente estava maldizendo homens de Deus, jogando-os, deliberadamente, um contra o outro.
Qual seria a motivação daquele ministro do Evangelho para, com ironia, proferir aquele temerário julgamento? Inimizade? Discórdia? Ciúmes? Inveja? O julgamento alheio deve ser precedido por um autojulgamento, conforme expresso na Palavra de Deus em (Mt 7:1-3) – “Não julgueis, para que não sejais julgados, pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados e, com a medida com que tiveres medido, vos medirão também. Por que vês o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio”?
A maldosa e infeliz observação daquele pastor leva-nos a admitir que, outrora, provavelmente a hipocrisia e a falsidade estiveram presentes em suas relações. Aquela sua observação, tipicamente carnal e mundana, é indício da não-crucificação da carne, e da não-vivência no Espírito (Gl 5:24,25) – “ E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”, além de indicar total desapego do bem, quando deixou de lado a necessária cordialidade, como se desobrigado, quanto ao AMOR, daquelas virtudes recomendadas por Paulo aos Romanos em (Rm 12:9,10) – “O AMOR seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com AMOR fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”.
Pasmos, vimos por esses dias uma crítica acintosa ao nosso Senhor Jesus, em razão daquele Seu primeiro sinal miraculoso narrado pelo Evangelista João: “a transformação da água em vinho”. Cristãos perplexos assistiram a um julgamento energúmeno e desrespeitoso sobre Aquele que é o próprio AMOR - um atoleimado julgamento daquele que, por AMOR a nós, entregou Sua vida para nos salvar; que aceitou o sacrifício salvífico lá na cruz, sendo assim o nosso único e suficiente Salvador; que nos deu AMOR primeiro, antes mesmo que Lhe pedíssemos perdão. E quem era esse juiz, esse crítico que muitos acreditavam, teria o seu coração como habitat de Jesus, mas que agindo como um tresloucado bufão decidiu maldizer o Príncipe da Paz, o Cristo? Quem era ele? Quem?
Nada mais nada menos que um daqueles mega-evangelistas que protagonizaram aquele vergonhoso e lamentável episódio amplamente divulgado na mídia, gerado por suas denúncias de enriquecimento ilícito, aparentemente comprovadas, obtido com o desvio do dinheiro de dízimos. A Bíblia compara a sua ação à de uma víbora nascida de um ovo do basilisco - (Is 59:5) – “Chocam ovos de basilisco, e tecem teias de aranha; o que comer dos ovos deles morrerá e, quebrando-os, sairá uma víbora”; (Pv 23:32) – “Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco”. Essas denúncias, que até hoje estão sendo apuradas pelo MPF e pela Receita Federal, são as mesmas que já levaram ao cárcere alguns pastores, como expus anteriormente. Se forem efetivamente comprovadas, poderemos dizê-lo indesculpável, como Paulo referindo-se aos judeus em (Rm 2:23,24) – “Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa”.
Destarte, amados, pressinto terem fugido ao meu alcance os resultados postulados pelo nobre e “abençoamado” reverendo Hernandes Dias Lopes, pois, pequenino que sou não tenho qualquer condição de proteger ou reconciliar esses homens de Deus que, outrora, reconheço, tanto fizeram pelo rebanho do Senhor e pelo Seu Evangelho, valendo-se unicamente do fruto do Espirito Santo, com AMOR, mansidão e muito de domínio próprio – (Gl 5:22) – “Mas o fruto do Espírito é: AMOR, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”.
Se os admoestamos, não falando mal deles, mas apenas obviando o mal, como Paulo em suas epístolas, eles vêm com aqueles “velhos” chavões/estereótipos, pequenos trechos extraídos de textos bíblicos (pretextos) que se tornaram jargões, desconhecidos de muitos como impeditivos e que se tornaram verdadeiros pavês e escudos para os protegerem quando flagrados em erro, portando-se de modo inconveniente e exasperando-se ao verem seus interesses contrariados (1Co 13:5) – o AMOR não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal”.
Hoje, como estamos vendo até em vídeos, esses chavões são usados, como dissimuladas ameaças àqueles que os flagram, como no caso do popularíssimo “não toqueis nos ungidos do Senhor”, usado recentemente por aquele maldizente ministro autor do comentário/exórdio deste meu texto, como ameaça de morte, para que deixemos em paz os ungidos, quando identificados como ladrões e pilantras. Conforme dito no vídeo, para que não corramos o risco de sermos mortos, ele nos aconselha a trocar de igreja - SIMPLES, ASSIM (?!)
É fato de que muitas almas são ganhas naquelas suas igrejas, mas em sua grande maioria, não para o reino de Deus – essas apenas se convertem aos seus heréticos ensinamentos, às suas convicções e não ao nosso Redentor, Cristo, quando têm suas mentes imbuídas, ora por falas melífluas (com sabor de mel), ora pelo entretenimento oferecido através do uso de gírias em linguajar chulo e mundano.
Aquele AMOR, procedente de Deus, não é mais sentido em suas lúdicas pregações. Enquanto isso, eles fazem ouvidos moucos para os clamores daqueles que não aceitam suas explicações bíblicas sobre confissão positiva, teologia relacional, teologia liberal, teologia da prosperidade e outras invencionices doutrinárias de cunho herético. Para eles é bem mais fácil e, até mesmo cômodo, dizerem-se perseguidos, única e exclusivamente, por gente que quer acabar/dizimar/destruir a família, instituição divina criada por Deus para representar o Seu reino nesta terra.
Assistam:





         













II – PORFIA, IDOLATRIA 

Estamos vendo em muitos palcos, alguns, outrora púlpitos, a realização de “shows gospel” em que além de cantores, certos homens autoproclamados “Deus”, entretêm seus admiradores com esgares e momices que escandalizam o Evangelho de Cristo; estamos vendo o necessário e obrigatório culto a Deus sendo substituído por um indesejável, e aparentemente insensível, culto à personalidade; estamos vendo um elaborado marketing pessoal sendo desenvolvido através de entrevistas e participações em programas seculares nas TVs, sob a égide da “Grande Comissão”, a incumbência recebida de Jesus, de evangelizar o mundo, quando em seus propósitos está o de serem carreados à categoria de “ídolos”; estamos vendo esses “artistas”, proclamados carismáticos se tornarem midiáticos graças àqueles adoradores/idólatras que se dispõem a sustenta-los, mediante aplausos e ofertas voluntárias – (A Cegueira Espiritual de Israel – Am 4:5) – “e oferecei sacrifício de louvores do que é levedado, e apregoai ofertas voluntárias, e publicai-as, porque disso gostais, ó filhos de Israel, disse o Senhor Deus”.
A idolatria é considerada por Deus como um pecado de desobediência, conforme a Palavra em 1Sm 15:23, em que seu autor diz ser a rebelião um pecado de feitiçaria e a obstinação, como a idolatria e culto a ídolos do lar...”
Pena que muitos cristãos só entendam o significado da idolatria a partir do contido no Salmo 115 e no capítulo 10 do livro de Jeremias, quando o profeta nos mostra o contraste entre o Senhor e os ídolos. Esses cristãos ignoram que tudo aquilo que se interpuser entre o homem e Deus, ao que se lhe imputar valor superior ou mesmo equivalente ao do Criador, é considerado idolatria.
Quando nós nos achamos importantes e, através da força dos nossos argumentos pretendemos nos valorizar, nos envaidecemos, esquecendo-nos de que a vaidade é um pecado de idolatria. É preciso que compreendamos que nada poderemos fazer sem Jesus – (Jo 15:5) – “Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”.  Nada do que estivermos fazendo de forma eficiente provém apenas das nossas virtudes e dos nossos dons naturais. Se pensarmos assim, estaremos valorizando à carne e, consequentemente, não herdaremos o céu – (1Co 15:50) – “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção”.
Rogo aos idólatras atentarem para a possibilidade de perderem o direito à árvore da vida (Ap 22:14) se Jesus for colocado em segundo plano em seus corações, quando da sua adoração – (Ap 22:15) – “ Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e tudo aquele que ama e pratica a mentira”.
Que eles percebam a diferença existente entre honrar e idolatrar um homem de Deus; Que eles se compenetrem de que é esta nociva cultura idólatra que está a corroer a igreja que é, e sempre será de Cristo; Que eles se apercebam de que o ídolo/artista (cantor gospel, pregador, preletor, palestrante, etc.) vibra com os seus aplausos e, quase sempre, se esquece de atribuir o seu dom ou virtudes (quando as possui) ao poder do nosso Salvador que, em termos de adoração, deveria ser o único a ser adorado em qualquer tipo de evento e a todo o momento; Que eles saibam discernir sobre o que for dito em meio aos aplausos delirantes, à ovação popular, pois ouvirão, quase sempre, que tudo é/foi feito para a honra e a glória do Pai Eterno, na maioria das vezes, aquele “falso papo” apinhado de uma inexistente humildade.
Pobre do homem idólatra! Seu coração foi transformado em habitat natural dessa nociva e perniciosa idolatria que, ao invés disso, deveria abrigar a adoração primeira e exclusiva ao Senhor Jesus; ao único Deus vivo responsável por nossas vidas, feitas por Ele e para Ele – (Rm 11:36) – “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém”!
Restam-nos, apenas, interceder incessantemente, com AMOR, por eles, ídolos evangelistas que se digladiam publicamente e cantores gospel somente interessados na venda dos seus CDs, regozijando-nos na esperança de que se arrependam e perseverando na oração, para abençoá-los – (Rm 12:12) – “ Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação e perseverantes na oração”.
Graças a Deus que ainda temos gente que, como a gente, não se dobra a Baal...e gente jovem, inteligente, participativa, que sabe quando abdicar do sucesso, dos aplausos, holofotes e luzes; gente como o “abençoamado” irmão RODOLFO ABRANTES – ex-Raimundos (vídeo) que corajosamente nos conclama a não-permitir que o brilho da esplendorosa glória daquele que por nós morreu naquela cruz seja ofuscado pela ausência do AMOR que tem precedência e procedência em Cristo Jesus.

Assistam:



Aplaudam a Jesus por tudo que Ele fez, faz e irá fazer.
Alberto Couto Filho




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